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sábado, outubro 23, 2004

fala-me das cores, das margens anoitecidas sem eco
onde o ar é irrespirável e dentro das palavras há paisagens

presa nos cantos da casa a noite desvia-se da ausência
não me falas da noite e eu trago-te o dia

amanheces-me nas cores onde as palavras são despidas de corpo
perdem-se num tempo onde a tua voz é passado
divide-se em mil pedaços onde os pássaros não voam
e o rumor das arvores faz silencio

esqueço-te em palavras ditas

eue