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quarta-feira, janeiro 23, 2008

Sabes o que notei em mim? Que a minha pele já não é como antes, que mudou sem que tenha descoberto uma ruga a mais. São sempre as mesmas rugas, as que tive aos vinte anos, só que cavadas, acentuadas. É um sinal, e de quê? De uma maneira geral, sabe-se onde isto nos leva: ao final. Mas além disso? Com que rostos vamos desaparecer, tu e eu? Não é envelhecer que me assombra, mas a desconhecida que sucede a uma desconhecida.



Ingeborg Bachmann



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3 Comments:

Blogger Menina Limão said...

Ingeborg Bachmann com Aino Kannisto, amén.

curiosamente, preferindo o vermelho, alegrei-me com o roxo.

:)

23/1/08 02:08  
Anonymous Anónimo said...

desconhecer o conhecido, mudar o imutável. quando se chega ao fim, o que resta?
tudo de novo

23/1/08 11:11  
Blogger Graça Pires said...

Cada vinco do rosto é um caminho onde a angústia se deteve.
Um beijo

23/1/08 18:17  

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