#b-navbar { display: none; }

terça-feira, janeiro 13, 2009

As mãos

(..)

Ambas podiam, consoante a ocasião, chamar a si qualquer destas funções - acariciar ou agredir - embora sempre de maneiras diferentes.

Apesar de apenas uma, provavelmente a que mais próxima estava do meu espírito, fazer o mar vir à superfície daquilo em que tocava, era impossível distingui-las, sobretudo pelo facto de elas, sem que alguma vez tenhamos descoberto de que modo, permutarem entre si.
Nunca sabíamos qual de ambas se encontrava grávida da outra.



Luis Miguel Nava




Photobucket

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

.
o nava é absolutamente fabuloso.
.

14/1/09 01:01  

Enviar um comentário

<< Home