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quarta-feira, setembro 01, 2010

como anotações de um mapa
fundimos o tempo com a cidade
inventando assim uma fuga ao vazio

se formos pacientes
escolhemos uma a uma as memórias
que repetimos todos os dias
e se todas as fugas são biográficas
todos os regressos acabam numa rua sem ninguém




maria sousa




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7 Comments:

Blogger menino mau said...

mto bom. a foto a matar ;)

2/9/10 00:00  
Blogger margarete said...

"(...)
escolhemos uma a uma as memórias
que repetimos todos os dias
e se todas as fugas são biográficas
todos os regressos acabam numa rua sem ninguém"

se formos pacientes... e eu sou cada vez mais e tu acertaste na mouche duma das coisas que ultimamente cogito acerca do "crescimentos" (não era bem esta palavra, mas adiante)

***

2/9/10 01:50  
Blogger c.bruno said...

porque de tudo o que fazemos, no fim só há uma pessoa que estará lá de certeza: nós próprios.

2/9/10 01:52  
Blogger Amélia said...

Gosto deste seu poema,«Alice»!

2/9/10 09:28  
Blogger Amélia said...

Faltou pedir autorzação para o publicar no meu blogue...Posso?

2/9/10 09:30  
Blogger Unknown said...

Bonito, sim. É sempre bom encontrar aqui alguma coisa sua.

2/9/10 11:49  
Blogger lebredoarrozal said...

obrigada:D

amélia, claro que pode:)

7/9/10 01:52  

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